* APPCC: Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle
A maioria das micotoxinas são quimicamente estáveis e tendem a permanecer durante o armazenamento e processamento da ração, mesmo quando essas rações são submetidas a altas temperaturas. Este fato torna ainda mais importante reforçar ao máximo os esforços para evitar as condições que favorecem a formação de micotoxinas.
Devido à persistência das micotoxinas ao longo da cadeia alimentar, muitas pesquisas atuais focam na prevenção como elemento para sua mitigação. Nesse sentido, é necessário desenvolver estratégias baseadas na aplicação de determinadas medidas preventivas e de controle em toda a cadeia dos cereais.
A abordagem mais eficaz para controlar a contaminação dos cereais por micotoxinas consiste na aplicação integral de um sistema APPCC em toda a cadeia cerealífera, para que se possam abordar e introduzir medidas preventivas em todas as fases da cadeia em que se sabe que a contaminação é provável de ocorrer ou que a contaminação existente aumente para níveis inaceitáveis.
Os programas de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) têm se mostrado eficazes para lidar com os riscos associados à possível contaminação de produtos alimentícios por micotoxinas. Para a correta aplicação desse tipo de programa, é muito importante ter informações sobre os fatores que causam a contaminação do produto, a fim de estabelecer as medidas adequadas, tanto preventivas quanto de controle.
A primeira coisa a ter em conta é que o APPCC alimentar deve ser acompanhado de importantes ferramentas de gestão da produção. Entre elas:
Quando essa estrutura é organizada, uma equipe de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle pode ser formada para estudar o uso ou destinação final do produto. Você também pode considerar um diagrama de fluxo de processo para obter um produto verificado.
Com essas fontes será possível completar a análise de riscos e perigos.
O primeiro passo para a equipe APPCC é examinar que tipo de micotoxinas é um perigo para os alimentos que estão sendo produzidos; de fato, mais de 400 tipos diferentes de micotoxinas foram identificados.
No entanto, o sucesso do sistema está em poder identificar quais delas são os que representam um perigo significativo para alimentos ou rações.
Entre as toxinas mais perigosas e para as quais existem limites regulatórios em vários países estão:
Os limites regulamentares referem-se aos níveis que devem ser expostos no quadro de descrição do produto. No entanto, o cliente e sua equipe podem definir limites para micotoxinas, mesmo aquelas que não possuem limites regulatórios.
O risco de perigo de contaminação por micotoxinas é determinado com base nos dados comprovados sobre a sensibilidade relativa dos produtos a certas micotoxinas, bem como condições climáticas que favorecem a produção de micotoxinas.
Conforme a União Europeia, essas matérias-primas para rações são altamente susceptíveis de serem contaminadas com algum tipo de micotoxina:
No entanto, os fatores climáticos influenciam também. Por exemplo, o milho cultivado em climas temperados tende a ser menos propenso à contaminação por aflatoxinas, mas pode ser contaminado com uma variedade de outras micotoxinas, como tricotecenos ou fumonisina B1.
Uma vez identificados os perigos e riscos, cada fase de produção é estudada para avaliar onde a contaminação com micotoxinas pode ser mais viável.
O ideal é contar com estudos já realizados que sirvam de padrão de avaliação para cada fase de produção ou confiar o estudo a uma empresa especializada como a BIŌNTE para realizar ou confirmar se a identificação das fases de maior risco está correta.
Aspectos climáticos e temporais devem ser levados em conta nesta avaliação, sendo fundamental poder identificar se a contaminação por micotoxinas é provável de ocorrer antes ou depois da colheita, ou no caso de determinados produtos, se pode haver risco na todas as fases de produção (até a embalagem).
A empresa que fornece soluções eficazes contra as micotoxinas.
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